Pai


Três letrinhas tão simples, que hoje eu ouço meu querido sobrinho chamar sempre meu cunhado de PAI, Papai, tão gostosinho de ouvir...
Hoje lá se vão 26 anos da morte da morte do meu pai, dia 1o de março de 1983, uma vida inteira sem ele, um vida inteira pensando nele, uma vida inteira com um pedacinho do coração faltanto.
Tentei me lembrar hoje dele, das coisas que ele fazia, como ele adorova aos domingos cozinhas batatinhas e temperà-las, lembro dele sempre no quintal de casa sob a luz do sol, lembro me pouco dele falando com seus pais (meus avós), mas a lembrança maior é dele cobrindo sempre eu e minha irmã, a noite, e nos deixando sempre bem cobertas, lembro das vezes que ele nos levou para escola, poucas vezes eu acho ou muitas.
Infelizmente, lembro dele muitas vezes triste.
Nâo me lembro da voz dele...isso me machuca.
Me lembro dele no caixão, parecendo tão pequeno e ele era um homem tão alto, com seus olhos verdes,
Ter pai e mãe hoje em dia é uma benção tão magnifica que confesso, realmente, sentir uma pontinha de inveja de quem os tem até hoje, e quem os tiver, beije, abrace, não brigue, respeite e digam muito. mas muito EU TE AMO, parece clichê mas é verdade.
Pai, para você essa cancão que eu sempre ouço e fico arrepiada,
Eu te amo Pai, onde quer o senhor esteja, eu espero que esteja acompanhando meus passos e que o senhor sinta orgulho de mim,
Saudade imensa,
Sua filha que nunca te esquece,
Pai ( Fábio Júnior)
Pai, pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos, pai e filho talvez
Pai, pode ser que daí você sinta, qualquer coisa entre esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz....
Pai, pode crer, eu tô bem eu vou indo, tô tentando vivendo e pedindo
Com loucura pra você renascer...
Pai, eu não faço questão de ser tudo, só não quero e nao vou ficar mudo
Pra falar de amor pra você
Pai, senta aqui que o jantar tá na mesa, fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida, onde a vida só paga pra ver
Pai, me perdoa essa insegurança, é que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo, nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu
Pai, eu cresci e não houve outro jeito, quero só reencostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa e brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Pai, você foi meu herói meu bandido, hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho, você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz

Nenhum comentário: